A relação entre nutrição e saúde mental tem ganhado destaque, e Paulo Augusto Berchielli tem enfatizado a importância de uma alimentação equilibrada para o bem-estar emocional. Alimentos ricos em nutrientes podem atuar como aliados na regulação do humor, na prevenção de doenças mentais e na melhora da qualidade de vida. Com base em evidências científicas, o artigo explora como a dieta impacta nossas emoções e como escolhas alimentares conscientes podem transformar a saúde mental.
De que forma a alimentação influencia o humor e as emoções?
O cérebro depende de nutrientes específicos para funcionar corretamente, e a carência de vitaminas e minerais pode causar alterações no humor. Alimentos ricos em triptofano, como ovos, banana e nozes, estimulam a produção de serotonina, conhecida como o “hormônio da felicidade”. Da mesma forma, a ingestão equilibrada de ômega-3 está associada à prevenção da depressão. Estudos científicos confirmam que padrões alimentares saudáveis, como a dieta mediterrânea, contribuem para a estabilidade emocional.

Paulo Augusto Berchielli também destaca que uma alimentação desregulada, com excesso de açúcar e alimentos ultraprocessados, pode aumentar a irritabilidade, ansiedade e sensação de cansaço. Esses produtos elevam os níveis de inflamação no organismo e prejudicam a microbiota intestinal, que tem conexão direta com o cérebro. Portanto, ao manter uma dieta rica em frutas, vegetais, cereais integrais e proteínas magras, é possível promover uma base sólida para o equilíbrio emocional diário.
Quais nutrientes são essenciais para a saúde mental?
Alguns nutrientes exercem papel fundamental no funcionamento do sistema nervoso. O complexo B, por exemplo, está relacionado à produção de neurotransmissores e à saúde das células cerebrais. Magnésio e zinco também são aliados importantes para combater o estresse e a ansiedade, sendo encontrados em alimentos como sementes, leguminosas e vegetais verdes escuros. Esses micronutrientes ajudam a regular os processos bioquímicos que influenciam diretamente o estado mental.
De acordo com Paulo Augusto Berchielli, a alimentação rica em fibras também merece destaque, pois fortalece a microbiota intestinal, conhecida como “segundo cérebro”. O intestino abriga trilhões de bactérias que se comunicam com o cérebro por meio do nervo vago. Quando bem nutrida, essa flora intestinal favorece o equilíbrio psicológico e reduz sintomas como tristeza e falta de energia. Assim, escolher alimentos funcionais é um caminho eficaz para fortalecer corpo e mente.
Como adotar uma dieta equilibrada para melhorar o bem-estar emocional?
O primeiro passo é evitar dietas restritivas e buscar equilíbrio entre os grupos alimentares. Uma boa dica é montar pratos coloridos, com variedade de alimentos naturais, evitando ao máximo os processados. Comer de forma consciente, respeitando os sinais de fome e saciedade, também contribui para uma relação saudável com a comida. A organização da rotina alimentar pode incluir pequenas refeições ao longo do dia, mantendo os níveis de energia e concentração.
Paulo Augusto Berchielli sugere que cada pessoa busque orientação de um nutricionista para montar um plano alimentar personalizado. Além disso, cultivar hábitos saudáveis, como beber bastante água, dormir bem e praticar atividades físicas, potencializa os efeitos positivos da alimentação na saúde mental. Com o tempo, essas práticas se tornam naturais e ajudam a construir um estilo de vida mais equilibrado, leve e feliz.
Adotar uma alimentação balanceada é uma estratégia eficaz e acessível para melhorar o bem-estar mental e emocional. Como enfatiza Paulo Augusto Berchielli, cuidar do que se consome diariamente impacta diretamente no humor, na energia e na qualidade de vida. Incorporar alimentos nutritivos, ricos em vitaminas, minerais e fibras, fortalece o cérebro e favorece o equilíbrio emocional. Ao fazer escolhas conscientes, é possível promover uma saúde mental mais forte e duradoura.
Autor: Natimoura Auderle